quinta-feira, 30 de junho de 2022

A Abelha Cuscas regressou às nossas bibliotecas!

 

O escritor e apicultor Paulo Santos, acompanhado da sua amiga Abelha Cuscas, voltou ao nosso agrupamento para falar novamente da importância das abelhas na continuidade e na sustentabilidade do planeta.

            As Aventuras da Cuscas, uma coleção que conta já com quatro títulos, contam a história de uma abelha que visita vários monumentos em Portugal. Estes livros abordam a importância das abelhas na nossa vida e, com as aventuras da Cuscas, as crianças poderão ainda descobrir, de uma forma lúdica e pedagógica, vários monumentos e momentos da história do nosso país.

            Nos dias 4 e 5 de maio, e 28 e 29 de junho, o Paulo Santos e a Cuscas visitaram os meninos e as meninas dos JI de Arcozelo, Brandara, Calheiros e Cepões, e dos Centros Educativos de Refóios, Lagoas e Arcozelo.

            Ficamos a saber, entre muitas, muitas coisas, que a língua das abelhas é parecida com uma tromba para sugar água e o néctar das flores; a rainha é a abelha mais importante da colmeia; as abelhas alimentam-se de água, néctar e pólen e são responsáveis pela polinização, que consiste no transporte de grãos de pólen de uma flor para a outra (polinização cruzada) ou para o seu próprio estigma (autopolinização); é através deste processo que as flores se reproduzem. As abelhas são responsáveis pela polinização de 70% das culturas agrícolas, com destaque para as amêndoas (100%), as maçãs (90%) e os mirtilos (90%). Se não houvesse polinização, a nossa alimentação resumir-se-ia a muito pouco…

            Ao contrário do que pensávamos, o escritor/apicultor explicou que, quando as abelhas se aproximam de nós, não devemos enxotá-las para evitar que nos piquem, uma vez que pensam estar a ser atacadas e picar é a forma de se defenderem, apesar de morrerem quando largam o ferrão; em vez disso, devemos manter-nos imóveis até que a abelha se afaste.

            A principal mensagem é a de que as abelhas são muito importantes para a nossa continuidade. Como defendia Albert Einstein “se as abelhas desaparecessem da face do globo, então o Homem teria somente quatro anos de vida restantes. Sem abelhas não há polinização, não há plantas, não há animais, não há homens.”

Algumas das turmas mimaram o escritor/apicultor com trabalhos encantadores.

            Não esqueçamos que preservar a espécie é da responsabilidade de todos nós!












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