O escritor e apicultor Paulo
Santos, acompanhado da sua amiga Abelha Cuscas, voltou ao nosso agrupamento
para falar novamente da importância das abelhas na continuidade e na sustentabilidade
do planeta.
“As Aventuras da Cuscas”, uma coleção que conta já com
quatro títulos, contam a história de uma abelha que visita vários monumentos em
Portugal. Estes livros abordam a importância das abelhas na nossa vida e, com
as aventuras da Cuscas, as crianças poderão ainda descobrir, de uma forma
lúdica e pedagógica, vários monumentos e momentos da história do nosso país.
Nos
dias 4 e 5 de maio, e 28 e 29 de junho, o Paulo Santos e a Cuscas visitaram os
meninos e as meninas dos JI de Arcozelo, Brandara, Calheiros e Cepões, e dos
Centros Educativos de Refóios, Lagoas e Arcozelo.
Ficamos
a saber, entre muitas, muitas coisas, que a língua das abelhas é parecida com
uma tromba para sugar água e o néctar das flores; a rainha é a abelha mais
importante da colmeia; as abelhas alimentam-se de água, néctar e pólen e são
responsáveis pela polinização, que consiste no transporte de grãos
de pólen de uma flor para a outra (polinização cruzada)
ou para o seu próprio estigma (autopolinização); é através deste processo que
as flores se reproduzem. As abelhas são responsáveis pela polinização de 70% das culturas agrícolas, com
destaque para as amêndoas (100%), as maçãs (90%) e os mirtilos (90%). Se não
houvesse polinização, a nossa alimentação resumir-se-ia a muito pouco…
Ao
contrário do que pensávamos, o escritor/apicultor explicou que, quando as
abelhas se aproximam de nós, não devemos enxotá-las para evitar que nos piquem,
uma vez que pensam estar a ser atacadas e picar é a forma de se defenderem,
apesar de morrerem quando largam o ferrão; em vez disso, devemos manter-nos
imóveis até que a abelha se afaste.
A
principal mensagem é a de que as abelhas são muito importantes para a nossa
continuidade. Como defendia Albert Einstein “se as abelhas desaparecessem da
face do globo, então o Homem teria somente quatro anos de vida restantes. Sem
abelhas não há polinização, não há plantas, não há animais, não há homens.”
Algumas das turmas mimaram o
escritor/apicultor com trabalhos encantadores.
Não
esqueçamos que preservar a espécie é da responsabilidade de todos nós!
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