Mais um Sábado na BE!
E aí vem mais uma sessão de Sábado na BE! É já este próximo, dia 22.
Tens um animal de estimação? Então vais adorar! Não tens? Vais adorar, também!
Aparece. E não te esqueças: é para ti e para a tua família.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
“Cronicando”…
Sorrisos
à solta
Saio
da cama, ainda sonolento, e preparo-me para mais um dia de aulas. A minha mãe
leva-me de carro, juntamente com o meu irmão. Aborrecido por me ter levantado
tão cedo, ligo o rádio à procura de uma boa música para me animar. Mas, grande
chatice, todas as estações de rádio estavam nesse momento a transmitir
mensagens, apelando a que cada condutor sorrisse para os condutores dos carros
que se cruzassem com ele, bem como para as pessoas que circulassem na rua.
Achei
a ideia super interessante e muito criativa. Seria intrigante verificar se
todas as pessoas com quem me cruzasse corresponderiam ao meu sorriso,
esquecendo as tristezas e os problemas do seu dia a dia. O anúncio de rádio foi
uma bela inspiração. Todas as pessoas olhavam para o carro ao lado e mostravam
o mais belo sorriso que conseguiam. As pessoas na passadeira cumprimentavam-se
e sorriam. Até o mendigo, todo esfarrapado, sujo e triste, esqueceu a sua
condição de pobreza e sorriu para os transeuntes e, inesperadamente, as pessoas
deixavam umas moedas na sua caixa de cartão. Ele agradecia a todos e imaginava
a refeição que poderia comprar com aquele dinheiro.
Vou
tão absorvido neste passatempo que nem dou conta de que já estou a chegar à
escola. A minha mãe despede-se de mim, eu dou-lhe um beijo e digo-lhe que é a
melhor mãe do mundo.
Avisto
ao longe os meus colegas e aproximo-me deles. Pergunto-lhes se também ouviram o
anúncio da rádio, ao que todos respondem com um gesto: um sorriso de orelha a
orelha.
Contra
factos não há argumentos: o anúncio tinha sido mesmo um sucesso.
Luís Diogo Carreira 9º B Nº 11
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Crónicas da cidade
Cegos,
surdos e mudos
Era
mais um dia fatigante, triste e solitário. Na verdade, era apenas um dia igual
a tantos outros.
Estava
distante, pensando através do vidro do carro, o mesmo que me separava do mundo
exterior e da confusão que se gerava logo pela manhã.
Enquanto
esperava na longa fila de carros que se mantinha à minha frente, liguei o
rádio. A música já tinha acabado e, poucos segundos depois, ouço uma voz
incrivelmente grossa e apelativa. Encostei-me confortavelmente no banco e
fiquei a escutá-la. Quando a mensagem acabou, esbocei um sorriso, olhando para
a pessoa que se encontrava no carro ao lado.
Nesse
momento, percebi a razão daquela mensagem. Não é que as pessoas estejam
erradas, é que apenas não dão o melhor de si. Hoje ignoram o que sentem, mas
amanhã talvez não tenham a oportunidade de dizer o quanto amam os outros, pois
só sabem valorizar alguém, quando essa pessoa já não está por perto. Aí, o sentimento
já parece remoto e pouco exibido, e dessa forma as aparências tomam o seu
lugar. Vivemos de aparências, procurando sempre atingir os ideais.
Até
que ponto podemos ser tão fúteis? Até ao ponto de pensarmos que iremos ficar cá
para sempre, mas somos apenas convidados neste mundo. O ser humano tem de
aprender a superar, a aprender e a melhorar, partindo das suas experiências.
Mónica Marinho 9º B Nº 18
Subscrever:
Mensagens (Atom)