quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Sábado na BE



Sábado na BE!
        As sessões de Sábado na BE continuam a proporcionar fantásticas manhãs de sábado, uma vez por mês.
         Em outubro, uma história de Halloween: “Marcelina e a noite de Halloween – uma história de sustos, disfarces e receitas”, de Christel Desmoinaux. A bruxinha Marcelina fica assustada quando a sua avó lhe fala de espíritos, fantasmas e monstros e lhe conta a lenda da Noite de Halloween, mas depressa percebe que se transformou numa festa infantil, com disfarces, rebuçados, tartes de abóbora e bonitas lanternas… A história deu origem à elaboração de uma aranha, de ar muito simpático.













      Em novembro falamos de leitura, porque nunca é de mais lembrar a importância dos hábitos de ler. “É um livro”, de Lane Smith, foi a história divertida e irónica escolhida, sobre os prós e os contras de dois tipos de tecnologias quase duas formas diferentes de ver o mundo contada através da interação de duas personagens inesquecíveis, recomendada para todas as idades. Como trabalho complementar, e tão a propósito, cada participante fez o seu marcador de livros.










Em dezembro, mandam a época e a tradição que nos rendamos ao Natal. A história trabalhada foi “Os biscoitos de Natal”, de Marie Duval e Alain Jost, uma deliciosa narrativa sobre o país do Natal onde, enquanto o Pai Natal e os seus ajudantes se ocupam dos pedidos das crianças de todo o mundo, os anjos preparam deliciosos biscoitos. Se não os deixarem queimar…
Esta sessão foi muito especial, pois a mamã Gorete Moreira e os seus dois meninos, João José e Vasco, ensinaram-nos a fazer biscoitos tão deliciosos quanto os da história, que pudemos provar e levar para casa. Enquanto os biscoitos coziam, os meninos e as meninas decoraram um saquinho para os poderem transportar.




terça-feira, 17 de dezembro de 2019



Histórias da BE

          Continuando o Projeto Histórias da BE, destinado ao pré-escolar, durante o primeiro período foram trabalhadas quatro histórias.
       No âmbito da alimentação, “A horta do Simão”, de Rocío Alejandro, trouxe-nos a história do coelho Simão que, como todos os anos, decidiu semear as suas cenouras. A primeira coisa que fez foi construir uma cerca em redor da sua horta. Depois preparou a terra e plantou muitas cenouras, até que os vizinhos lhe sugeriram que plantasse alfaces, tomates, beringelas… e a horta cresceu, enchendo-se não só de vegetais como também de agricultores muito especiais: a galinha, a cabra, a porca, a raposa…

         Ainda sobre a importância de uma boa alimentação, “O menino que não gostava de sopa”, de Cidália Fernandes, relata as recusas do João em comer a sopa, apesar das insistências da mãe. Então, um dia, quando ele olhava tristemente para o prato, um nabo, uma cenoura e uma couve muito verdinha resolvem falar-lhe da importância de comer legumes para crescer de uma forma saudável.  Imaginem o espanto da mãe quando, passado algum tempo, o João lhe entrega o prato vazio e lhe pede mais sopa!...
        Para falar de solidariedade e entreajuda, surgiu o conto clássico “Os anõezinhos e o sapateiro”: um sapateiro e a sua mulher estavam muito preocupados porque não tinham comida, nem dinheiro para a comprar, e na oficina havia apenas um pedacinho de cabedal que só dava para fazer um único par de sapatos. O sapateiro resolveu, então, deixar o trabalho para o dia seguinte. No dia seguinte, ao abrir a porta da oficina, ficou muito admirado, pois em cima da sua banca de trabalho não estava o pedaços de cabedal, mas um par de sapatos muito brilhantes, muito bem feitos, bem cosidos que foram rapidamente vendidos. Quem teria feito esta obra maravilhosa?










             Para assinalar a quadra natalícia, a história escolhida foi “Camila celebra o Natal”, de Aline de Pétigny. As narrativas da Camila retratam os medos e as inseguranças, as alegrias e as tristezas, as “birras” e as travessuras, os jogos e as brincadeiras das crianças, assim como a inocência e a imaginação, a alegria e a “traquinice”, a doçura e a teimosia, a curiosidade e a ousadia... Nesta história de Natal, Camila mostra o seu lado bem comportado, carinhoso e bondoso, pois colabora com os pais nos preparativos para receber a família no Natal e elabora, com a ajuda da mamã, pequenos presentes para os seus familiares, não se esquecendo do seu ursinho…
        Belíssimas narrativas, com personagens que fazem as delícias dos pequenos ouvintes, cujos temas são um apelo à cooperação, à amizade, à partilha, à solidariedade…

Porque a leitura também faz crescer…

sábado, 14 de dezembro de 2019



Conta-nos uma história!

Dando continuidade ao Projeto Conta-nos uma história (histórias contadas aos alunos, na biblioteca escolar, por familiares), este período foram já dinamizadas cinco sessões, o que é um sinal claro do envolvimento de todos: alunos, professores, famílias.
Começamos no dia 16 de outubro, com a turma A4A, da professora Rosa Lima. A obra escolhida foi “A fuga da ervilha”, de Pedro Seromenho, que nos fala de uma ervilha que vivia num canto da cozinha da avó e
ficara esquecida, num prato quase vazio, e sentia-se velha, dura e sozinha, achando que mais valia ser engolida…
A história, muito a propósito do Dia Mundial da Alimentação, foi muito bem contada pela mãe do Guilherme, Tânia Dantas, que proporcionou aos atentos ouvintes entrar na aventura da ervilha e, “agarrando-se” ao bolo alimentar, relembrar o que o gigante fígado faz no processo de digestão.
Uma história muito divertida, com um final surpreendente.








Esta turma dinamizou ainda outra sessão, no dia 9 de dezembro. Desta vez, a escolha recaiu na história “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, mas numa adaptação de Rosa Lobato de Faria para os mais novos, da coleção de clássicos da literatura contados às crianças.
A Mariana e a mãe, Tânia Felgueiras, contaram a história de forma bastante entusiasta, captando desde logo a atenção de todos quantos as ouviam. Uma dupla muito dinâmica e bem-disposta, que conseguiu apresentar um clássico da literatura que os alunos irão estudar mais tarde, na versão original…












A turma A2A, da professora Fernanda Cunha, também usufruiu de duas sessões de histórias contadas por familiares.
A primeira foi no dia 23 de outubro. A Constança e a mãe, Sandra Lima, partilharam uma história sobre a importância da fruta na nossa alimentação, “A menina que não gostava de fruta”, de Cidália Fernandes.
Numa parceria muito bem ensaiada, mãe e filha, não só convenceram toda a gente de que devemos comer fruta diariamente, como o fizeram de uma forma divertida e ternurenta.










A segunda sessão foi no dia 5 de novembro. Desta vez foram a Ana Carolina e a sua mamã, Josiana Lima, que nos encantaram com a história de Luísa Ducla Soares, “A Fada dos Dentes”, uma fada que voa de noite, de quarto em quarto, à procura de um dentinho de leite debaixo da almofada, trocando-o por um presente. Mas, atenção, a Fada dos Dentes só gosta de dentes bem limpos e branquinhos, por isso, há que cuidá-los muito bem!











A última sessão do primeiro período, no âmbito deste projeto, foi no dia 11 de dezembro, com a turma A4C, da professora Marta Miranda. O Renato e a mãe, Catarina Matos, trouxeram-nos a história “Se eu fosse…”, do autor Richard Zimler, que nos permite imaginar sermos capazes de voar como uma borboleta, saltar como um canguru ou espreitar o cimo das árvores como uma girafa. Um excelente apelo à imaginação e à fantasia, elementos que permitem às crianças sonhar que conseguem adquirir as características extraordinárias dos animais, desde os mais pequenos aos mais majestosos, contribuindo para se tornarem adultos criativos e imaginativos, capazes de realizarem os seus sonhos.


Maravilhosos momentos de partilha, ternura e cumplicidade entre mães, filhos, alunos e professores, todos juntos em prol da leitura e de todos os seus benefícios.
Muito obrigada a todos, em especial às mamãs que connosco colaboraram, contribuindo para o bem-estar e o sucesso dos seus filhos e de todos os alunos que usufruem destes momentos incomparáveis.
Nos segundo e terceiro períodos teremos mais sessões.
Porque ler é voar, é viajar, é sonhar, é navegar, é crescer, é saber mais…

terça-feira, 26 de novembro de 2019



Projeto escutar, ler, imaginar e aprender


       Este ano letivo, e como já acontece há vários anos, a parceria com a Biblioteca Municipal no âmbito do projeto Escutar, ler, imaginar e aprender, dinamizado pela animadora Sara Veríssimo mantém-se.
O projeto é dinamizado nas Bibliotecas Escolares e tem como objetivo educar para a leitura, no sentido de permitir a descoberta do livro e, simultaneamente, contribuir para a construção do sentido crítico. Esta iniciativa representa a motivação para leituras baseadas na fruição e no lazer, utilizando outras linguagens benéficas ao serviço do livro, como a expressão dramática e a música.
A primeira sessão decorreu no dia 22 de novembro, com a história “Não tenhas medo, Lobo Mau!”, de Clara Cunha, que nos fala de um o Lobo Mau que andava a vaguear pela floresta, quando, ao longe, avistou uma fraca luz. Curioso, aproximou-se mais, e mais, e mais… até que os seus olhos se esbugalharam, a respiração ficou mais rápida, e o coração parecia que lhe ia saltar pela boca. O Lobo Mau não queria acreditar no que via!...
Uma vez mais, a Sara contou, cantou e encantou miúdos e graúdos e estará de volta para mais duas sessões, uma no segundo período e outra no terceiro.
Porque ler é voar…






quinta-feira, 21 de novembro de 2019



Dia Nacional do Pijama

Este ano, o Dia Nacional do Pijama, um dia educativo e solidário feito por crianças que ajudam outras crianças, foi, uma vez mais, celebrado em Arcozelo.
O Dia Nacional do Pijama acontece anualmente, a 20 de novembro, e serve, sobretudo, para as crianças pequenas lembrarem, a todos, que "uma criança tem direito a crescer numa família".
O Dia Nacional de Pijama é uma iniciativa e marca registada da Mundos de Vida. É também uma iniciativa que faz parte da Missão Pijama.
A Missão Pijama espera chegar a cada vez mais portugueses para juntos, passo a passo, criança a criança, abraço a abraço, criarmos um país onde crescer numa família possa ser, para cada criança, a realidade de cada dia.
Assim, os alunos do Centro Educativo de Arcozelo vieram para a escola de pijama e fizeram-se acompanhar dos seus amiguinhos de peluche. Entre as várias atividades em que participaram, estiveram na biblioteca.
O livro deste ano é a reedição da primeira história criada especificamente para este dia – “Todos de pijama” –, incluindo uma proposta de abordagem em quadras. Então, a professora bibliotecária propôs que fossem os alunos de terceiro e quarto ano a fazer a leitura da história, através das quadras incluídas no livro. Antes da leitura, relembramos personagens, espaços e acontecimentos de todas as histórias já conhecidas de todos.
Todos os participantes leram de forma muito expressiva, mostrando grande empenho na tarefa que aceitaram desempenhar.
Para terminar, um grupo de alunos do quarto ano liderou a coreografia da canção “Quero acreditar”, dos Calema.
Uma vez mais, a iniciativa do Dia Nacional do Pijama foi muito bem-sucedida, revelando meninos e meninas com grande espírito de solidariedade.
A professora bibliotecária ainda desafiou as turmas a decorarem o seu pijama…





quarta-feira, 20 de novembro de 2019


Exposição – Dia do Não Fumador

A biblioteca escolar de Arcozelo acolheu uma exposição de trabalhos alusiva ao Dia Mundial do Não Fumador, que se assinala no dia 17 de novembro.
A data visa sensibilizar as populações para os fatores de risco associados ao consumo de tabaco e divulgar as formas mais eficazes para deixar de fumar. É assim um dia de reflexão mas também de ação, podendo ser o dia ideal para se decidir a deixar de fumar.
Os trabalhos resultaram da articulação entre os grupos disciplinares de Ciências Naturais e Educação Visual, com o objetivo de alertar e sensibilizar a comunidade escolar para os malefícios do tabaco na saúde.
A exposição estará patente no espaço da biblioteca até ao fim do mês de janeiro.









quinta-feira, 26 de setembro de 2019


Dia Europeu das Línguas
O Dia Europeu das Línguas assinala-se no dia 26 de setembro e o objetivo é celebrar a diversidade de línguas na Europa e procurar atingir a compreensão intercultural no velho continente.
Saber comunicar em outras línguas é benéfico para a saúde mental, para vida social e pode ainda fazer a diferença na carreira profissional.
Assim, este dia é um incentivo à aprendizagem de línguas estrangeiras.
Em 2001 o Conselho da Europa teve a iniciativa de criar a data, que se celebra em todos os 47 países membros desta entidade.
Este ano, na biblioteca escolar, desafiamos os alunos a escreverem uma frase numa língua estrangeira que conhecessem e o resultado foi surpreendente, pois a adesão foi bastante positiva.
Obrigada pela participação!








Curiosidades
  • Na Europa existem 225 línguas autóctones (aproximadamente 3% do total mundial).
  • Existem 24 línguas oficiais na UE.
  • Existem cerca de 60 línguas minoritárias ou regionais.


terça-feira, 4 de junho de 2019

Sábado na BE!
       
       Dando continuidade às sessões de Sábado na BE!, foram quatro – de janeiro a abril – os sábados com histórias e atividades práticas. Duas horas sempre motivadoras e com muitas dinâmicas, que continuam agradar aos participantes, crianças e adultos
       “Donde vem a pimenta?”, de Manuela Olten e Briggite Rabb, Amélia quer um cão, Tim Bowley , “Ciclo do pão”, de Cristina Quental e Mariana Magalhães, e “A montanha de livros mais alta do mundo”, de Rocio Bonilla, foram as histórias que nos fizeram imaginar, viajar, sonhar, crescer…, com temas vários e variados, que permitem diálogos únicos com as crianças, sempre tão espontâneas. 

       Sinopses:
       “Donde vem a pimenta?” – Sete perguntas e catorze respostas - uma maneira divertida de aprender! "Vai ao lugar onde a pimenta cresce!" Mas, na verdade, de onde vem a pimenta? Por que é que os ursos hibernam? Por não serem capazes de arranjar um casaco de inverno que lhes sirva, e o inverno é muito frio sem casacos? Não, claro que não! O caso é que os ursos não conseguem encontrar comida suficiente durante o inverno. É por isso que se fartam de comer durante o resto do ano, para ficarem gordos e quentes, para poderem passar a estação fria no seu covil. As crianças deste livro, que são muito inteligentes, sabem de onde vem a pimenta, por que é que os caracóis trazem a casa às costas, e sabem que a baleia não é um peixe, assim como muitas outras coisas. Mas é muito mais divertido pensar nas mais loucas respostas às perguntas, antes de olhar para as respostas certas! Este é um álbum ilustrado especial - divertido e informativo, para crianças e para os seus pais, - com ilustrações invulgares e muito engraçadas.
       “Amélia quer um cão”Às vezes é preciso ir por linhas tortas para alcançar uma meta; nem sempre o caminho mais curto entre dois pontos é uma linha reta. É esta a estratégia de Amélia quando mete na cabeça adotar um cão... Desde uma águia a uma baleia, passando por um cavalo ou um elefante, as tentativas de Amélia para convencer o seu pai são cada vez mais disparatadas. Além de uma divertida história sobre quão espertas podem ser as crianças e a pouca atenção que os adultos lhes prestam perante assuntos aparentemente banais, o conto destaca-se pela sua vincada estrutura. Tim Bowley recorre aos esquemas da literatura oral - estrutura acumulativa e elementos repetitivos - para captar a atenção dos leitores. Uma obra de grande colorido e uma proposta estética à base de técnica mista e colagem, para aproximar as crianças de conceitos como a responsabilidade, aplicada às obrigações que implica cuidar de um animal doméstico, que animais são suscetíveis de ser domesticados e quais é que devem viver em liberdade pelo seu caráter selvagem.
       “Ciclo do pão” A professora Tita entrou na sala carregando um enorme tabuleiro cheio de plantas. Para que serviriam…? Depois de muitas descobertas na sala de aula, eis que a turma parte para mais uma visita de estudo, percorrendo o circuito dos cereais, passando por um moinho, uma moagem até chegar à padaria da Ana.
       E foi uma Ana, a Ana Osório, mãe do Telmo e do Vasco, que veio participar nesta sessão de Sábado na BE, fazendo-nos um delicioso pão. Toda a gente adorou! Obrigada, Ana Osório! 

          “A montanha de livros mais alta do mundo” – Lucas estava convencido de que nascera para voar. Olhava para os aviões, tentava inventar asas de todos os tipos, e até pediu para aprender a voar como presente de Natal! Mas nada funcionava… Um dia, a sua mãe explicou-lhe que havia outras maneiras de realizar o seu sonho e pousou-lhe um livro nas mãos. Nesse mesmo dia, sem perceber, Lucas começou a voar… Um livro para despertar a imaginação em leitores de qualquer idade.
       Todas as sessões, como habitualmente, tiveram um ateliê associado, nos quais miúdos e graúdos continuam a pôr a imaginação em funcionamento, num apelo à criatividade. 








       Porque ler… é voar!

Próxima sessão: 8 de junho. Não faltes!


sexta-feira, 31 de maio de 2019


Teatro, uma outra forma de leitura

                 O teatro é, certamente, uma outra forma de leitura.
             No dia 13 de fevereiro, os alunos do 6.º ano assistiram, na sala Polivalente do Centro Educativo de Arcozelo, no âmbito da disciplina de Inglês, à peça “The Prince and the Pauper”, da obra homónima de Mark Twain, e que conta a história de dois rapazes que nasceram em Londres, no mesmo dia, Tom Canty (um mendigo) e Edward (o príncipe da Inglaterra).
            Tom Canty vivia com o seu pai, um homem cruel, que o fazia pedir esmolas e fazer parte de um grupo de bandidos, para conseguir dinheiro, e, caso não conseguisse dinheiro suficiente, Tom era espancado pelo pai. Edward vivia no palácio, com o pai, Henrique VIII, e era sempre tratado com todos os luxos.
            Um dia, Tom e Edward encontram-se e, ao perceberem a semelhança da sua aparência, trocam de roupa e experimentam trocar de vidas...
            “The Prince and the Pauper” é uma história baseada na ideia da amizade de um príncipe e um mendigo. Apesar de ter sido escrito como uma história de aventura para crianças, Mark Twain tem como foco mostrar a falsa ideia que a sociedade tem das classes mais altas.
            Esta peça de teatro foi uma iniciativa da Areal Editores, uma vez que “The Prince and the Pauper” é uma das histórias de “Extensive Reading” do manual escolar da disciplina.
            No fim da apresentação, houve ainda tempo para uma animada conversa com os atores e a indispensável “selfie” de grupo.


            Em abril, no dia 3, um grupo de alunos do 8.º D representou “O Principezinho”, uma obra da autoria de Antoine de Saint-Exupéry, que nos faz refletir sobre a vida e a importância que damos ao que e a quem nos rodeia.
            Esta história é contada através de um diálogo de grande amizade entre o narrador – um piloto de avião que despenhou no deserto do Sahara – e um Principezinho – um rapazinho loiro, vindo de um minúsculo asteroide, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Aos poucos o aviador vai conhecendo a história do pequeno príncipe, uma tarefa nada fácil, já que o Principezinho fazia imensas perguntas e raramente respondia às questões que lhe eram dirigidas.
            O Principezinho, que tinha muito cuidado com o seu planeta, conhece uma flor, uma rosa, que ele acha única, pois nunca tinha visto outra igual, tratando-a todos os dias com muito carinho, regando-a e protegendo-a do vento, uma vez que esta era muito frágil por ter apenas quatro espinhos.
            Com o passar do tempo, curioso por saber o que se passaria nos outros planetas, decide explorar outros asteroides. Assim, num longo diálogo em que a imaginação é protagonista, o Principezinho contou a sua história de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado apenas por um adulto. Ao longo da viagem, o rapaz fica muito desiludido, pois não percebe a razão pela qual as pessoas só pensam em si próprias e não se importam com nada nem ninguém. Quando visitou o planeta Terra teve muitos encontros mas o que mais o marcou foi, sem dúvida, a raposa. Ela disse-lhe que o que era importante se via com o coração e não com os olhos e que, depois de se estar preso a uma pessoa, passa-se a ser responsável por ela. “Se vieres, por exemplo, às quatro horas da tarde, a partir das três horas começo a ser feliz”. E foi assim que o Principezinho compreendeu o verdadeiro conceito de amizade. "Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós".
            Uma excelente interpretação dos nossos jovens atores, que deixou alunos e docentes que, no auditório da escola sede, assistiram à peça, muito bem impressionados. Os protagonistas voltaram a representar no dia 2 de maio, na quinta edição dos Encontros com sabores, no âmbito da Semana da Saúde, desta vez na cantina da escola, tendo voltado a brilhar.


            No dia 4 recebemos a companhia de teatro Caixa de Palco, com as peças “Na Companhia de Pessoa”, para as turmas de 9.º ano, e “Na Companhia de Sophia”, para alunos do 8.º ano. 

            “Na Companhia de Pessoa” surgiu a partir de Poesias – Ortónimo de Fernando Pessoa. Numa energia contagiante, os atores transformam as constantes dúvidas de Pessoa num momento descontraído, poético e divertido. Questionam a vida e a “obra vã” e mergulham numa fantasia de palavras para que, com eles, o público possa (re)descobrir o icónico Poeta e a magia das suas palavras. Porque “é em nós que é tudo”. Que em cada um de nós, haja um pouco de Pessoa. 

            
              “Na Companhia de Sophia” conta várias histórias, dentro de uma só história! Numa Viagem até à Dinamarca, partem da Praia e, juntamente com o Homero, apanham boleia com os Três Reis do Oriente, depois de dobrarem o cabo Bojador, param para O Jantar do Bispo, onde ajudam um bom Homem a encontrar o seu percurso, através de um Retrato sobre as dificuldades e belezas da vida humana.
            Já no terceiro período, na tarde do dia 9 de maio, o Grupo de Teatro Movimento Incriativo, do qual faz parte o professor António Rocha, veio ao Centro Educativo de Arcozelo apresentar a peça “A girafa que comia estrelas”, a partir da obra homónima de José Eduardo Agualusa, aos alunos do 1.º ciclo
            A história é sobre Olímpia, uma girafa muito alta, que anda sempre com a cabeça nas nuvens e que, à noite, sobe ao morro e com estrelas. Mas o que o Olímpia deseja mesmo é encontrar anjos. Porém, nas nuvens só encontra a D. Margarida, uma galinha-do-mato que ali vive e tem a cabeça cheia de frases feitas… As duas vivem uma linda amizade, ensinando-nos que podemos sempre ajudar a resolver os problemas, desde que nos esforcemos um pouco nesse sentido.
            “Uma girafa com um grande pescoção
            E a cabeça noa ar
            Cresceu na selva, na imaginação
            Onde tu podes entrar.”
           
             Uma bela história de amizade, encenada com simplicidade, mestria, música, animação e muito humor pelo Grupo Movimento Incriativo. 




           








           Um excelente espetáculo, a que os Centros Educativos de Lagoas (dia 16 de maio) e de Refóios (dia 30) também tiveram oportunidade de assistir.
            Momentos de representação que fazem da leitura o caminho para o conhecimento...