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Vista geral a partir da entrada da Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra |
A Biblioteca do Palácio Nacional de
Mafra foi uma das distinguidas pelo jornal britânico «The Telegraph»
como uma das mais espetaculares do mundo. Situada no quarto piso da ala
nascente do monumento, ocupa a mais nobre e vasta de todas as salas do edifício.
Em forma de cruz com 85 metros de comprimento e 9,5 metros de largura, está
pavimentada em pedra liós e tem no centro uma abóbada apoiada sobre quatro
arcos, fechada sobre uma pedra-mármore onde se vê esculpido um rosto humano
representando o sol. A Biblioteca possui 30 mil volumes, compreendidos entre os
séculos XV e XIX, abrangendo temas tão diferentes como a Teologia, o Direito
Canónico e Civil, a História, a Geografia e as Viagens, a Matemática, a Arte e
a Música e a Medicina.
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Pormenor da Biblioteca da Palácio Nacional de Mafra |
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Vista das estantes da Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra |
A Biblioteca Joanina da Universidade de
Coimbra também foi destacada pelo jornal britânico. Deve o seu nome ao monarca
sob cuja égide se verificou a sua edificação, D. João V, o Magnânimo. A livraria universitária teve uma vida
acidentada, desde a sua constituição, no decurso do século XV, no tempo em que
a instituição se encontrava sediada em Lisboa. Estava-se então longe, porém, do
monumental acervo bibliográfico que a Biblioteca Joanina mais tarde albergaria.
É apenas em 1547 que o espólio ingressa no antigo Paço Real, onde o Estudo se
instalara, por cedência de D. João III, e se assiste à sua instalação na antiga
sala da guarda-roupa, adjacente à Sala Grande.
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